Num período em que o associativismo e o atletismo em particular, estão com dificuldades de meios e estruturas para se imporem no desporto de acordo com o mérito já alcançado , impõem-se transformações urgentes e consistentes em vários domínios de intervenção.
O Cluve não foge à regra e tem uma tarefa importante quer no âmbito dos seus associados quer no estímulo aos organismos que intervêm na modalidade independentemente do seu posicionamento na expressão orgânica.
As direcções têm-se sucedido sem perda de dedicação e interesse, com rotatividade dos seus directores nos órgãos sociais, mas concluiu-se que estas equipas de trabalho necessitavam de uma figura que adicionasse ao gosto pela modalidade a capacidade de liderança forte em outros domínios que hoje são imprescindíveis na gestão dos pequenos ou grandes clubes.
A direcção do Cluve convidou Carlos Gonçalves conferindo-lhe a missão de escolher os restantes elementos para trabalhar num projecto inovador, criativo, dinâmico, sustentado, visível e emergente.
O percurso que tem mantido no basquetebol, sua modalidade de eleição, garantia as melhores perspectivas no seu contributo ao atletismo.
Com a aceitação de Carlos Gonçalves , ganhou-se a colaboração dum competente e experiente dirigente associativo, ambicioso pelo êxito, excelente gestor profissional e associativo.
Após uma breve passagem pela modalidade como praticante enquanto jovem, tem acompanhado o atletismo, em várias competições dos atletas veteranos, nomeadamente internacionais e tem-se empenhado na elaboração e composição do Boletim com esmerada qualidade, que como sabemos é uma via excelente da comunicação ,visibilidade do Cluve.
Carlos Gonçalves conhece bem e sabe, por experiência própria, que gerir uma equipa passa por delegar com eficácia e superar resistências , motivar os restantes elementos e envolvê-los temporal e qualitativamente nos objectivos e metas dos planos, projectos e tarefas.
A escolha de Carlos Gonçalves para presidente do Cluve foi um acto corajoso, sensato e de muita esperança
Desejamos as maiores felicidades a esta “equipa de mudança.”
Rui Costa